Pois é! Passa despercebida mas existe, de facto, uma gralha no logótipo do euromilhões!
Em vez de um til o "õ" tem um acento circunflexo (ô).
E não se pense que é do tipo de letra. O tipo usado é o Flux (embora algumas letras tenham sido ligeiramente modificadas) e o til deste tipo é sinuoso, como se pode comprovar no exemplo em baixo.
Fantástico, não?
sábado, 31 de janeiro de 2009
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Abreviaturas e preposições
Desta vez quero partilhar alguns dos meus ódios de estimação.
O primeiro é o que sinto pelas abreviaturas. Portugal é o seu país. Usa-se e abusa-se. É para poupar espaço, dizem-me. É o caso de "de seg. a sex." ou de "C.tro Com. da Tv. das flores". Nas placas das estradas ainda não consegui fotografar (mas um dia conseguirei) o melhor exemplo de todos que é: "Rib.ra de V.le Fig.ra". Mas porque é que as palavras não são escritas inteiras?
Ninguém consegue explicar aos peritos das Estradas de Portugal que se podem escrever as palavras como elas são? Se não tiver espaço na placa, das duas uma: ou diminui o corpo do texto ou aumenta o tamanho da placa!...
O segundo ódio de estimação é pela tendência de reduzir o tamanho dos artigos e preposições (a, o, de, da, do, dos...). Ninguém poderá explicar aos mesmos peritos que ao reduzir as quantidades menores de informação o olhar é atraído, precisamente, para elas?
Quando os artigos e preposições são do mesmo corpo do resto da informação, elas passam despercebidas!... Assim não...
O primeiro é o que sinto pelas abreviaturas. Portugal é o seu país. Usa-se e abusa-se. É para poupar espaço, dizem-me. É o caso de "de seg. a sex." ou de "C.tro Com. da Tv. das flores". Nas placas das estradas ainda não consegui fotografar (mas um dia conseguirei) o melhor exemplo de todos que é: "Rib.ra de V.le Fig.ra". Mas porque é que as palavras não são escritas inteiras?
Ninguém consegue explicar aos peritos das Estradas de Portugal que se podem escrever as palavras como elas são? Se não tiver espaço na placa, das duas uma: ou diminui o corpo do texto ou aumenta o tamanho da placa!...
O segundo ódio de estimação é pela tendência de reduzir o tamanho dos artigos e preposições (a, o, de, da, do, dos...). Ninguém poderá explicar aos mesmos peritos que ao reduzir as quantidades menores de informação o olhar é atraído, precisamente, para elas?
Quando os artigos e preposições são do mesmo corpo do resto da informação, elas passam despercebidas!... Assim não...
português não é chinês
"Impossible is nothing" é um dos melhores slogans de sempre, mas duvido que a malta da Adidas gostasse de ver esta aplicação presente num armazém, em Cascais, que é mais um impossible is reading.
Já os arranjos de roupa, na Rua de Campolide, em Lisboa, fazem as delícias dos decifradores de enigmas. De facto, os ocidentais não lêem como os chineses.
Num suporte muito estreito, qual é a dificuldade em compor as letras da esquerda para a direita (como é suposto...) e em depois rodar o conjunto a 90º, tal como no bem resolvido "women's secret" (da Rua Garrett, em Lisboa)?
Preguiça? Desconhecimento?
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
eu não me faço em mim com nada
Desta vez não vou dizer mal do tipo de letra (que por acaso é péssimo) mas da mensagem.
"Não se faça em si com fome" é o slogan deste anúncio a um restaurante chinês no Estoril.
Está colocado nas traseiras do mesmo (na Avenida dos Bombeiros, já agora...) e é um óptimo convite à capacidade de descodificação de uma língua desconhecida.
"Não se faça em si com fome" é o slogan deste anúncio a um restaurante chinês no Estoril.
Está colocado nas traseiras do mesmo (na Avenida dos Bombeiros, já agora...) e é um óptimo convite à capacidade de descodificação de uma língua desconhecida.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
sinalética ou segurança?
Shopping OeirasParque. 14.30h de um sábado qualquer. Bexiga repleta e necessidade imediata de alívio. Olho em redor à espera de uma luz. Placas de sinalização? onde? uff! estão ali. Símbolo de casas de banho: ali! Hum… vou para a esquerda?… direita?… esquerda e direita?… então!? direita ou esquerda?...
(...) depois de 15 minutos à procura da "casinha", tenho de ir apanhar o comboio "SatuOeiras" (que raio de nome). Agora tenho a certeza: é para a esquerda!!! A placa até tem duas setas inequívocas nessa direcção, se bem que... do lado direito tem uma seta fininha a apontar para a direita! bolas!... bem... o melhor é perguntar ao segurança!...
gelados no microondas
acessibilidades
primeiro post!
Ah! Não há nada como o primeiro...
Explicação do nome: design-city surgiu como quase tudo... sem explicação. Podia ter sido design-in-the-city mas assim ficou…
Quis criar um blogue para dizer bem ou mal do design gráfico que nos rodeia. O que eu já fazia em algumas das minhas aulas.
Começo por um anúncio vislumbrado no interior de uma carruagem de um comboio da linha de Cascais.
> Como é que uma mensagem a promover a acessibilidade pode utilizar um tipo de letra tão quadradão e com um ar inacessível, que é qualquer coisa entre o género "há pipis" (nome criado pelo meu professor das Belas Artes, Aurelindo Ceia) e algo que parece tirado do grafismo da revolução russa?
"out of time" ou "tiro ao lado"?
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