Será que para sermos tudo o que queremos ser temos de temperar e cozinhar com Oliveira da Serra e nós não sabíamos disso até vermos o anúncio?
Será que o rapaz está a ter uma visão (depois de ingestão de substâncias ilícitas) e é afinal um pastorinho do séc. XXI?
Conto com o vosso poder analítico para o esclarecimento da minha perplexa mente perante um momento aparentemente inspirado dos criativos deste exemplar de Mobiliário Urbano de Publicidade e Informação (MUPI).
Já agora: não é muppy nem muppies no plural. É mesmo MUPI uma vez que é uma sigla e é portuguesíssima.
Será que o rapaz está a ter uma visão (depois de ingestão de substâncias ilícitas) e é afinal um pastorinho do séc. XXI?
Conto com o vosso poder analítico para o esclarecimento da minha perplexa mente perante um momento aparentemente inspirado dos criativos deste exemplar de Mobiliário Urbano de Publicidade e Informação (MUPI).
Já agora: não é muppy nem muppies no plural. É mesmo MUPI uma vez que é uma sigla e é portuguesíssima.
Ainda não tinha visto este MUPI, mas sim outros. Este 'tá muito esquisito. A meu ver a proporção do rapaz não está muito coerente. Não sei, parece-me errada. O facto da luz tapar o horizonte, atrapalha o sentido de profundidade.
ResponderEliminarAquela aparição (a luz) lá ao fundo é suposto ser o quê, o Deus azeite Oliveira da Serra? Mostrando todo um esplendor e a sua supremacia? É que se for como a cena do 'pop-up' não vale a pena, por experiência própria aquilo faz uma sujidade desgraçada e babugem a escorrer pela garrafa e não é ergonómico.
Os desenho vectorial até 'tá bem desenhado e até é engraçado, mas como foi dito, também não vejo a ligação com o resto.
Também gosto do O, mas está gigantesco.
Deviam ter arrumado melhor as coisas.
Abraço
"O desenho de cartazes é um caso
ResponderEliminaramoroso".Per Arnoldi
O cartaz é um exercício de comunicação, um pretexto para construir beleza.
Citando Pessoa: "Ah! Poder ser tu, sendo eu!/ Ter a tua alegre inconsciência, / E a consciência disso! Ó céu! / Ó campo! Ó canção! ....
Oliveira da Serra, marca portuguesa... de Portugal, portanto.
O país que tanto evoca a saudade, afecto às coisas e aos lugares, que denuncia constantemente a sua a genuinidade...
Este “poder ser” compreende a lembrança do passado, do ser genuíno, da singularidade, dos grandes feitos, do que fomos e da possibilidade de voltarmos a ser.
“voltarmos a ser”, uma experiência do real para um estado virtual de plena liberdade, a existência de uma nova criação (compreenda-se o Oliveira da Serra).
Para concluir, as representações de um cartaz (que pode não ser o caso) passam para além de uma promoção simples ao consumismo. São sim, uma provocação ao sentimento, uma relação com o desejo, um estilo de vida.
.... continuo mais à frente :)
...é verdade, obridado pelo "Mobiliário Urbano de Publicidade e Informação", não sabia! e pela possibilidade de mais uma boa e sonora gargalhada.
ResponderEliminarIsto de se chutar bolas sobre o cartaz ou o logotipo para o pinhal qualquer um sabe fazer, e os meios digitais são dados a esse facilitismo de crítica. É fácil falar mal, difícil é criticar bem.
ResponderEliminarLOL, gostei da alusão aos pastorinhos hehe.
ResponderEliminarE realmente tem um pouco a ver com isso penso eu, a essência do ser. Na imagética damos cada vez mais mensagem, a luz é essa essência do ser, dum modo contemplativo.
Baseia-se tudo no ser, e rodeia-se o contexto à sua volta. Ser, é luz. Este ponto está definido.
Agora o resto.
Também penso que os florais, andam muito usados, e dão um aspecto demasiado comercial.
Tornou-se moda, parece a invasão arte nova século 21. Há quem use bem estes brushes de photoshop, mas já faz um bocado de impressão, não sendo bem aplicados.
O tipo de letra, já que usaram aquela, vou optar por ver duma lógica construtiva, mesmo que quem o tenha feito não tenha tido esta visão ... se se fala do ser, e criatividade, o que melhor pode haver que a Bauhaus? Pode ser que se queira transmitir uma lógica, isso é que é verdadeira comunicação.
Se não foi com esse intuito, poderiam ter usado tipos de letra muito melhores, my opinion.
Muito pessoal não tem bem consciência do poder da mensagem, e não desenvolvem as coisas explorando todas as leituras possíveis que possam dar, sejam conscientes ou inconscientes ... pelo menos é o que eu vejo.
Para o Santa RIta - Este tipo de letra é uma variante da Blippo e chama-se Bauhaus 93. Se bem que aqui poderia ser uma delas.
ResponderEliminarHerbert Bayer, desenhou a 'Universal', daí sim podem surgir estas variantes. Com influêcia da Kabel e da Futura (esta última inspirada na dita Universal de Bayer).
Abraço
Ah não me interpretes mal. Só queria dizer que isto não "é" Bauhaus. :P
ResponderEliminarEh pah, obrigado Zé. É sempre bom saber mais alguma coisa bacana. :)
ResponderEliminarAbraço man. :)
Lembrei-me das aulas de Ergonomia, quando falámos da "Tipografia: Uma Cronologia", acerca da Futura, tem lá essa pequena achega. :)
ResponderEliminarPtt.
Penso q a tipografia é a Chalet
ResponderEliminarChalet da Housei Industries? Não me parece pelo facto de os terminais do 's's aparentarem ser um pouco mais curvos assim como o 't'; o travessão do 't' também parece ser oblíquo e na chalet termina recto.
ResponderEliminarPenso eu de que...
Cumps